A História, fatores de risco, cuidados e prevenções necessárias a Mulher
HISTÓRIA:
O Câncer de Mama foi supostamente descoberto em meados dos anos 2.500 a.C. pelos egípcios e gregos, que fizeram os primeiros 48 registros médicos, os quais possuem relatos de uma “massa protuberante no seio”, onde ali iniciaria o câncer de mama.
A célula cancerígena começa a surgir a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades.
A partir dessas alterações podem correr em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que são genes que normalmente ajudam as células a crescer. Quando um proto-oncogene sofre mutações ou existem muitas cópias do mesmo, torna-se um gene “ruim”, que pode ficar permanentemente ligado ou ativado, quando não deveria ser assim. Quando ativados, os proto-oncogenes tornam-se oncogenes, responsáveis por transformar as células normais em células cancerosas.
FATORES DE RISCO:
Existem vários fatores de risco, que podem desencadear as células cancerígenas como:
- Tabagismo
- Bebidas alcoólicas
- Obesidade
- Reposição hormonal (pílulas anticoncepcionais, por exemplo)
Além do histórico familiar, principalmente de parentesco próximo, mas podendo também ocorrer em histórico de parentescos distante.
SINTOMAS:
Nas mamas:
- Pode haver desconforto
- Mamilo dolorido
- Mamilo invertido
- Nódulos ou secreção mamilar sanguinolenta.
Também é comum o paciente sentir fadiga relacionada ao câncer, inchaço dos gânglios ou perda de peso.
É POSSIVEL EVITAR O CANCER DE MAMA?
Sim, é possível com alimentação saudável, seguindo uma dieta com muita salada, vegetais e óleos naturais por exemplo.
Além disso, a prática de atividades físicas diariamente como: natação, caminhada, atividades aeróbicas e musculação.
Um fato bem interessante é que, mulheres que estão da fase da amamentação tem menos indícios de ter câncer de mama.
QUAIS SÃO OS EXAMES DIAGNOSTICOS?
- O alto toque, desde que a mulher já se entenda mulher;
- Mamografia (a partir dos 40 anos até os 60 anos, e o recomendado é que seja feito de 1 ano e/ou a cada 2 anos após o último checape);
- Ressonância Magnética;
- Tomossintese;
- Punção aspirativa do nódulo;
APÓS O DIAGNOTICO POSITIVO DO CÂNCER, O QUE FAZER?
Após a descoberta prematura do câncer, sabemos que é um período extremamente difícil e complexo para a paciente, porém agora é o momento de não só estar junto a família recebendo apoio, como é necessário todo o acompanhamento médico com ginecologista, mastologista, oncologista e terapeuta/psicanalista.
É necessário que seja feito todo o tratamento corretamente, para que logo a paciente esteja curada do câncer e possa retornar a uma vida normal.
O Inca (instituto nacional do câncer) aponta importantes avanços na abordagem do câncer de mama que aconteceram nos últimos anos, principalmente quando se é necessário fazer cirurgia, com procedimentos menos mutilantes hoje em dia.
O Tratamento do câncer de mama podem ser divididos em:
- Tratamento local: Cirurgia e radioterapia (além de reconstrução mamária)
- Tratamento Sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica
São 4 estágios de tratamento para o câncer de mama:
- I: O primeiro passo consiste em fazer a cirurgia, que pode ser conservadora, como a retirada apenas do tumor, ou a depender do caso, pode vir a ser necessário a retirada da mama e reconstrução mamária.
- II: Após a cirurgia, o tratamento complementar com radioterapia é indicado nas seguintes situações:
- Após a cirurgia conservadora da mama, para diminuir chance da recidiva na mama ou próximos dos linfonodos (Os linfonodos – gânglios linfáticos – são pequenas estruturas que funcionam como filtros para substâncias nocivas).
- Após uma mastectomia, especialmente se o tumor tinha mais que 5 cm de diâmetro ou se atingia os linfonodos.
- III: Esse estágio é para pacientes com tumores maiores, porém ainda localizados. Nessa situação o tratamento sistêmico (na grande maioria das vezes, com quimioterapia) é necessário inicialmente. Após a resposta do corpo a quimioterapia, é iniciado o tratamento local.
- IV: Atenção a qualidade de vida da paciente com câncer de mama deve ser preocupação dos profissionais de saúde ao longo de todo o processo terapêutico.
O tratamento do câncer de mama, conforme prevê a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer deve ser feito por meio das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e dos Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon), que fazem parte de hospitais de nível terciário.